sábado, 19 de novembro de 2011

Aprender a Aprender


     Há uma década as mudanças transcorrem e percorrem pelos caminhos do Brasil. Grande parte dessas mudanças se dá ao uso das tecnologias. Elas avançam e conquistam espaços longínquos. Atraem e facilitam a vida de pessoas. Apresentam novas formas de integração do ser humano e mudam comportamentos. O uso das tecnologias permite que pessoas entrem em contato com pessoas e ainda com a informação, por isso, tecnologia da informação e comunicação.
     A reflexão surge a partir do momento que se deve analisar o papel do educador e o efeito que ela produz no aprendizado do educando. É preciso compreender a sua importância. Ás vezes o fato de ter computador, acesso e atividade, não quer dizer que haja aprendizado. Neste caso é essencial a formação. A aula necessita ser repensada, observada, refletida. A formação deve contemplar a compreensão do uso de um computador e da internet. Para isso, julga-se necessária a avaliação como um processo.
     Não me recordo onde, mas li uma frase significante. Aprender a aprender. Minha atuação frente às novas tendências é de talvez substituir “verdades antigas” por novos conceitos. O novo não pode me assustar, afinal estou ciente de que a construção do currículo se dá frente à realidade, frente às transformações. E este currículo deve contemplar os anseios da sociedade. Haverá então aprendizado quando houver a busca por representação do conhecimento, baseada em propostas, teorias, no currículo.
     É preciso deixar bem claro que a informática não vai substituir ou menosprezar educadores. É essencial a fundamentação teórica, ou seja, conceitos que visam a mudança de nossa prática pedagógica. Devo conhecer, compreender e saber utilizar as ferramentas. Devo descobrir os caminhos a serem percorridos. Preparado, estarei apto a organizar-me para esta nova conjuntura.  Como pesquisador e descobridor, poderei mediar o conhecimento em aulas interativas, atrativas, significativas. Assim, deixarei de ser apenas um fornecedor de informações para ser um organizador de ideias.
     Agora, a nossa preocupação deve estar centrada nas mudanças que ocorrem constantemente. Enquanto penso numa formação, novas e novas tecnologias vão surgindo. Neste caso, novas e novas formações serão necessárias. O tempo é curto e fica claro que a acomodação nos trará angústias, incertezas, indagações num futuro tão próximo. O avanço tecnológico insiste no desenvolvimento e a prática pedagógica não pode ficar “amarrada” no passado.

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